A necessidade de novas formas de comunicação é constante, isso ocorre em função da evolução da comunicação mundial. Com isso, surgem nichos que abrangem a tecnologia, a cultura, a sociedade, a economia, enfim, se apropriam dessas variáveis para produzir conhecimento, explorar o mercado, mas, principalmente comunicar.
No âmbito cultural, mais especificamente na cultura popular, encontramos a Folkcomunicação, que possui como objetivo estudar a comunicação popular e o folclore e como essas formas de expressão geram comunicação. Dentro desta prática, ainda encontramos o Folkmarketing, ferramenta utilizada no processo de comunicação das empresas regionais, e dessa forma, tem o a meta de comercializar seus produtos a partir da apropriação da memória coletiva, do imaginário popular, do folclore local, etc., produzindo além de comunicação, uma indústria de bens simbólicos.
As culturas de um modo geral apresentam aspectos peculiares que as diferenciam umas das outras, ou seja, são singulares e possuem influências de outras culturas, tais como, a africana, indígena, migrantes e imigrantes. Todos os elementos que fazem parte dessas culturas populares possuem uma significação e transmitem algo, isso é perceptível a partir dos movimentos, cores, danças, roupas, valores, contos, lendas, enfim, todas as características que irão definir o lugar, a participação e a interação destas culturas com o mundo.
Esse contexto faz parte da Folkcomunicação, a ciência que estuda a comunicação através de manifestações culturais populares, abordadas como folclore. Segundo Luiz Beltrão (2001), pioneiro no estudo desta prática no Brasil, a Folkcomunicação é o processo de intercâmbio de informações e manifestações de opiniões, idéias e atitudes de massa, através de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore.
Podemos dar como exemplo as pichações, a capoeira, as procissões, as lendas, tais como, o Saci, a Curupira, entre outras formas de expressão cultural.
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